Por Wellington Diniz
Bebo a angústia que há em mim!
Não aquela eterna do botequim.
Apenas o João no balcão.
Bebo a angústia que há nos outros!
Não aquela querela do João.
Apenas o pião no salão.
Degusto delicadamente
Cada gole de minha derrocada,
A eterna lágrima do palhaço.
Faço o laço como desfaço
E disfarço a lágrima.
Não a do palhaço,
A do João no balcão.
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Por onde andavas poeta? Escondido numa taberna bebendo as dores do mundo? Ou brincando de esconde-esconde com a razão e a inspiração na ‘floresta encantada da dialética’?
Comentário por Maia — outubro 26, 2006 @ 12:53 pm |
Que lindo, baby! Estavas sentado na mesa de um bar ou na trolha do negão? E poesia não tem ponto no final de cada verso. Só exclamação e/ou interrogação. Tá caducando, velhinho? Beijunda.
Comentário por Marcius HP Loureiro — outubro 27, 2006 @ 1:05 pm |